
Não eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitectónico. Foram encontradas cerca de 80 pirâmides no Egipto mas a maior parte delas estão reduzidas a montículos de terra.
A construção das pirâmides sofreu uma evolução, desde o monte de areia de forma rectangular que cobria a sepultura do faraó, na fase pré-dinástica, passando pela mastaba, uma forma de túmulo conhecida no início da era dinástica. Foi Djoser, o fundador da III dinastia, quem mandou edificar uma mastaba inteiramente de pedra. Tinha 61 m de altura e 6 degraus em toda a volta, 109 m de norte a sul e 125 m de leste a oeste. As pirâmides têm uma estrutura subterrânea complexa, composta de corredores e salas onde a sala funerária é cavada no solo. Depois da IV dinastia, as pirâmides entram na sua fase clássica com a construção da ampla e maravilhosa necrópole de Gizé, na margem esquerda do Nilo, não longe do Cairo.
As maiores pirâmides egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos em Gizé. São famosas também as pirâmides astecas, que se destinavam à prática religiosa e atestam a competência técnica desse povo. As pirâmides de Gizé são umas e as únicas sobreviventes das Sete maravilhas do mundo antigo.
As Pirâmides de Gizé, ou Guiza, ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.
A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.
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