segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quadros






Juan JOse

Ernst Ludwig

Ernst Ludwig Kirchner (Alemanha, 1880- Davos, Suíça, 1938) foi um pintor expressionista alemão. Foi um dos fundadores do grupo de pintura expressionista Die Brücke. Influenciado pelo cubismo e fauvismo, o pintor alemão deu formas geométricas às cores e despojou-as de sua função decorativa por meio de contrastes agressivos, com o fim de manifestar sua verdadeira visão da realidade.

Ernst Ludwig Kirchner nasceu na Alemanha em 1880, iniciou seus estudos em arquitetura no ano de 1901 na Technische Hochschule em Dresda. Dentre várias obras, Kirchner realizou trabalhos de decoração de interiores de casas e capelas, mas foi na pintura que mais se destacou, pintou mais de mil quadros.

O artista foi o integrante de maior expressão do Die Brücke(a ponte), grupo formado em 1905 por quatro estudantes de arquitetura, cujo principal ideal era libertar a arte dos valores formais e tradicionais. A xilogravura foi uma técnica muito utilizada pelo grupo, Kirchner era o executor das xilogravuras para os cartazes e catálogos do Brücke, técnica que aprendeu aos 15 anos com seu pai. Em 1913, o grupo se dissolveu e cada artista seguiu seu caminho dentro da arte.

As características da xilogravura foram levadas para as outras obras de Kirchner, como a pintura a óleo Amazona Nua (1912), caracterizada por contornos recortados e contraste agressivo entre claro e escuro.

A bidimensionalidade e a simplicidade são marcas do artista, evidentes nas combinações simples de cor, poucas nuances, falta de perspectiva e motivos sobrepostos.

Em 1938, sozinho e doente, o pintor se suicida na cidade de Davos, Suíça.

André Abreu

Otto Dix

Otto Dix(Gera, 2 de Dezembro 1891 — Singen, 25 de Julho 1969) foi um pintor expressionista alemão. Veterano da Primeira Guerra Mundial, a sua obra é dominada pela temática antibélica. Pintou um famoso tríptico onde retrata a miséria do pós-guerra nos anos 30 e o aparecimento do jazz: Os Noctívagos (1927-1928).

[editar] Carreira
Filho de Franz Dix (1862-1942) e Louise Amann (1864-1953) nasceu em Gera, Alemanha, em 1891. Depois do ensino fundamental ele trabalhou localmente até 1910 quando ele se tornou um estudante na Escola Dresden de Artes e Ofícios. Para ajudar em sua educação, ele aceitou comissões e pintou retratos de pessoas locais.

No desencadeamento da Primeira Guerra Mundial em 1914 Dix se voluntariou para o Exército Alemão e foi designado para um regimento de artilharia de campo em Dresden. No Outono de 1915 Dix foi enviado para a Frente Ocidental quando ele serviu como um oficial não-comissionado com uma unidade metralhadora. Ele estava no Somme durante a ofensiva aliada maior durante o Inverno de 1916. Dix foi ferido várias vezes durante a guerra. Em uma ocasião ele quase morreu quando um estilhaço de granada o atingiu no pescoço.

Em 1917 ele lutou na Frente Oriental e depois de a Rússia negociar a paz com Alemanha, Dix retornou para a França onde ele participou da Ofensiva de Primavera Alemã. Até o fim da guerra em 1918 Dix tinha ganho a Cruz de Ferro (segunda classe) e alcançou o posto de vice-sargento-major.

Depois da guerra Dix desenvolveu visões de esquerda e suas pinturas e desenhos se tornaram gradativamente políticos. Como outros artistas alemães como John Heartfield e George Grosz, Dix se revoltou com a maneira com que os ex-soldados feridos e aleijados eram tratados na Alemanha. Isto se refletiu nas suas pinturas como Aleijados na Guerra (1920), Açougue (1920) e Ferido na Guerra (1922).

Em 1923 a pintura de Dix, A Trincheira foi adquirida pelo Museu Wallraf-Richartz. Quando a pintura foi exibida em 1924 a sua retratação de corpos decompostos em uma trincheira alemã criou tanto alarde público que o diretor do museu, Hans Secker, foi obrigado a pedir demissão. Em 1924 Dix se juntou com outros artistas que tinham lutado na Primeira Guerra Mundial para uma exibição móvel de pinturas chamada Chega de Guerra! Dix também produziu um livro de gravuras, A Guerra (1924) que foi mais tarde descrita por um crítico como “talvez a maior e mais poderosa declaração anti-guerra da arte moderna”.

Durante este período, Dix fez grande uso de fotografias tiradas de soldados alemães que foram severamente desfigurados pela guerra. Muitas dessas fotografias foram mais tarde usadas por outro artista alemão anti-guerra, Ernst Friedrich, em seu livro Guerra Contra a Guerra! (1924).

Dix trabalhou por seis anos no que é considerado suas duas grandes obras-primas, Metrópole (1928) e Guerra de Trincheiras (1932). No painel do lado esquerdo de Metrópole, Dix se mostra como um aleijado na guerra entrando em Berlim e sendo recepcionado por uma fileira de prostitutas que o chamavam. Guerra de Trincheiras também é tripla (uma pintura com três painéis lado a lado) e trata mais diretamente da Primeira Guerra Mundial. O painel da esquerda mostra soldados alemães marchando para longe da guerra, o painel central é uma cena de casas destruídas e corpos entrelaçados, e o painel do lado direito mostra soldados se esforçando para voltar para casa vindo da guerra.

Em 1933 Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha. Hitler e seu governo nazista não gostavam das pinturas anti-militares de Dix e providenciaram que ele fosse demitido de seu posto como tutor de arte na Academia Dresden. A carta de demissão de Dix dizia que seu trabalho “ameaçava minar a vontade do povo alemão de se defender”.

Dix saiu de Dresden e foi viver perto do Lago Constance no sudeste da Alemanha. Logo depois, duas das pinturas de Dix, A Trincheira e Aleijados na Guerra, apareceram em uma exibição nazista para descreditar a arte moderna. A apresentação chamada Reflexos da Decadência foi realizada na Câmara Municipal de Dresden. Mais tarde, várias das pinturas anti-guerra de Dix foram destruídas por autoridades nazistas na Alemanhas.

Dix respondeu à exibição Reflexos da Decadência pintando outra poderosa pintura anti-guerra, Flanders (1934). Inspirada por uma passagem de Le Fe, um romance da Primeira Guerra Mundial escrito pelo soldado francês, Henri Barbusse, a pintura mostra uma cena da Frente Ocidental. Na pintura cadáveres flutuam em um rio cheio de cartuchos de balas enquanto aqueles soldados ainda vivos se assemelham com tocos de árvores apodrecidos.

Depois que os nazistas subiram ao poder artistas na Alemanha só podiam trabalhar como um artista, comprar materiais ou mostrar seu trabalho, se eles fossem membros da Câmara Imperial de Belas Artes. A associação era controlada pelo governo nazista e em 1934 Dix obteve a permissão de se tornar um membro entre troca de concordar em pintar paisagens ao invés de assuntos políticos.

Apesar de Dix principalmente pintar paisagens durante este período, ele ainda produzia pinturas ocasionais que continham ataques codificados ao governo nazista. Em 1938 várias dessas pinturas, incluindo Flanders, apareceram em uma exibição de um homem em Zurique.

Em 1939 Dix foi preso e indiciado com envolvimento em um complô contra a vida de Hitler. Entretanto, ele foi consequentemente solto e as acusações foram retiradas. Na Segunda Guerra Mundial Dix foi recrutado no Volkssturm (Guarda Nacional Alemã). Em 1945 Dix foi forçado a se juntar ao Exército Alemão e no fim da guerra foi capturado e posto em um campo para prisioneiros de guerra.

Solto em Fevereiro de 1946, Dix retornou para Dresden, uma cidade que foi virtualmente destruída por bombardeio pesado. A maioria das pinturas pós-guerra de Dix eram religiosas. Entretanto, pinturas como Emprego (1946), Máscaras em Ruínas (1946) e Ecce Homo II (1948) lidavam com o sofrimento causado pela Segunda Guerra Mundial. Otto Dix morreu em 1969.

Luís Pedro

August Macke

August Macke (Meschede, 3 de janeiro de 1887 - Perthes-lès-Hurlus, Marne, 26 de setembro de 1914) foi um pintor expressionista alemão.

Em Paris, onde esteve pela primeira vez em 1907, Macke pôde conhecer a obra dos impressionistas e logo depois mudou-se para Berlim, onde passou alguns meses no estúdio de Lovis Corinth. Seu estilo formou-se à maneira do impressionismo francês e do pós-impressionismo. Posteriormente atravessou um período fauve.

Em 1909 casou-se com Elizabeth Gerhardt.

Em 1910, graças à amizade com Franz Marc, Macke encontrou Kandinsky e, por um curto período, compartilhou da estética não-objetual e dos interesses místicos e simbólicos do grupo Der Blaue Reiter.

O encontro com Robert Delaunay em Paris, no ano de 1912, representou para Macke uma espécie de revelação. O cubismo cromático de Delaunay, que Apollinaire havia definido como orfismo, influenciará a produção do artista dali em diante. Suas “Vitrines” podem ser consideradas como interpretações pessoais das "Janelas" de Delaunay, combinadas com a simultaneidade de imagens que se encontra no Futurismo italiano.

A atmosfera exótica da Tunísia, onde Macke esteve em 1914 com Paul Klee e Louis Moilliet, foi fundamental para a criação da abordagem luminista do seu período final durante o qual produziu uma série de trabalhos atualmente considerados como obras-primas.

A carreira de Macke foi bruscamente interrompida por sua morte prematura, em combate, na Primeira Guerra Mundial.

davi wu

Paul Klee

Paul Klee (Münchenbuchsee, 18 de dezembro de 1879 — Muralto, 29 de junho de 1940) foi um pintor alemão nascido na Suíça. O seu estilo, grandemente individual, foi influenciado por várias tendências artísticas diferentes, incluindo o expressionismo, cubismo, e surrealismo. Ele foi um estudante do orientalismo. Klee era um desenhista nato que realizou experimentos e, conseqüentemente, dominou a teoria das cores, sobre o quê ele escreveu extensivamente. Suas obras refletem seu humor seco e, às vezes, a sua perspectiva infantil, seus ânimos e suas crenças pessoais, e sua musicalidade. Ele e seu amigo, o pintor russo Wassily Kandinsky, também eram famosos por darem aulas na escola de arte e arquitetura Bauhaus.


Estilo e métodos
Klee já foi associado ao expressionismo, cubismo, futurismo, surrealismo, e abstracionismo, mas suas imagens são difíceis de serem classificadas. Geralmente, ele trabalhava isolado da vista dos demais, e interpretava as novas tendências artísticas de sua própria maneira. Extraordinariamente inventivo em seus métodos e técnicas, Klee trabalhou com vários materiais diferentes – tinta a óleo, aquarela, tinta preta, rascunho, e outros. Na maioria das vezes, ele combinava esses materiais em uma só obra. Ele usava tela, estopa, musselina, linho, gaze, papel-cartão, limalha, tecido, papéis de parede, e papel-jornal. Klee fazia uso de pintura a esguicho (spray), recortes com facas, carimbos e verniz, e misturava, por exemplo, óleo com aquarela ou aquarela com caneta e tinta indiana.

Ele era um desenhista nato, e, através de seus extensivos experimentos, desenvolveu um domínio da cor e da tonalidade. A maioria de seus trabalhos combina estas habilidades. Ele usa uma grande variedade de paletas de cores, que seguem desde o quase monocromático até ao altamente policromático. Usa freqüentemente formas geométricas, além de letras, números, e setas, e as combina com figuras de animais e de pessoas. Algumas obras eram completamente abstratas. Grande parte de suas obras e seus títulos refletem seu humor seco e seus ânimos variados; algumas expressam convicções políticas. Suas obras aludem, freqüentemente, à poesia, à música e aos sonhos, e, às vezes, incluem palavras ou notações musicais. Suas últimas obras são distintas por símbolos “hieroglíficos”. Rainer Maria Rilke escreveu sobre Klee em 1921: “Mesmo se você não tivesse me contado que ele toca violino, eu teria adivinhado isto em várias ocasiões em que seus desenhos eram transcrições da música.”.

Luís Pedro

Vassíli Kandinski


Wassily Kandinsky (em russo: Василий Кандинский) (Moscou, 4 de dezembro de 1866 — Neuilly-sur-Seine, 13 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.

Luís Pedro

Vincent Van Gogh


Vincent Willem van Gogh(20 de março 1853 à 29 de julho de 1890)
Foi um pintoor pós impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos melhores do mundo.
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.

A doença
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.


André Toledo